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Câmbio para empresas: qual é a forma mais barata para gastar no exterior?

Empresas cujos profissionais precisam viajar muito ao exterior, necessitando utilizar diversas moedas, como o dólar, o euro, a libra, entre outros menos comuns, precisam estar atentas na hora de realizar a compra dessa moeda. Como o câmbio flutua muito, inclusive de um dia para o outro, a chance de se gastar muito mais do que o planejado é muito alta. Portanto, o câmbio para empresas é uma questão que deve ser analisada com muita cautela.

Muitas companhias acabam não realizando nenhuma ação para baratear esse custo, utilizando cartões corporativos em viagens. Essa não é uma boa estratégia, já que, além do custo do IOF, o valor a ser cobrado será o do câmbio na data do fechamento do cartão. Se você quiser saber então quais são as possíveis alternativas para baratear o câmbio para empresas, continue lendo este artigo!

Dicas de câmbio para empresas

1) Compre a moeda com antecedência!

Toda a organização de uma viagem corporativa precisa ser feita com antecedência, se a empresa quiser poupar e otimizar recursos. Isso não é diferente com a moeda a ser utilizada no exterior. Assim, idealmente, planeje a compra da moeda, e não deixe que o viajante a compre apenas no aeroporto do país de destino, por exemplo. É bem provável que as taxas nesse caso sejam bem mais altas que se a compra tivesse sido feita anteriormente.

2) Compare taxas

Antes de comprar o dólar, faça uma pesquisa entre bancos e corretoras. Hoje em dia, buscar comparativos em sites e aplicativos facilita muito a vida do viajante e também das empresas, seja qual for a moeda que você deseja comprar. Existem, inclusive, sites e apps que já realizam esse comparativo para você, e repassam às casas de câmbio o valor que você deseja comprar e elas conseguem propor o melhor preço, como se fosse um leilão online.

3) Pesquise sobre as casas de câmbio

Mesmo que uma casa de câmbio tenha a melhor oferta, é preciso pesquisar sobre sua procedência. Procure saber se a instituição é séria, se já atua há muitos anos no mercado, se as pessoas que costumam viajar a conhecem, entre outros. Você também pode pesquisar em sites, como o Reclame Aqui, para descobrir a reputação da empresa. Evite o mercado paralelo. Além de ser ilegal, ele não fornece nenhuma garantia, como contra notas falsas, por exemplo, bastante comuns. 

4) Compre a moeda aos poucos

Uma empresa que utiliza muito moedas estrangeiras para que seus colaboradores possam realizar negócios fora do país, pode criar o hábito de comprar moeda estrangeira aos poucos, quando perceber uma boa cotação e tiver alguma reserva para isso. Essa é uma forma de driblar a imprevisibilidade das taxas cambiais. 

5) Estude as exceções

Algumas moedas, consideradas “fracas” em relação ao real, podem compensar a compra no próprio país. Quando uma moeda estiver muito desvalorizada em relação à nossa, como a de países da América Latina, vale a pena adquiri-la no país de origem, já que a demanda por real será grande e você receberá ofertas atrativas. As moedas mais utilizadas, no entanto, como dólar e euros, são muito valorizadas, e não convém realizar essa manobra. 

6) Invista em um fundo cambial

Uma forma de ter disponibilidade de câmbio para empresas é por meio do investimento em um fundo cambial, que nada mais é que uma carteira de ativos que acompanham a flutuação de alguma moeda. Dessa forma, há sempre uma disponibilidade de dólares, por exemplo, se o fundo for realizado em dólar, e além disso, uma possibilidade de ganhar rendimentos com o investimento (no caso de o dólar se valorizar muito em uma determinada ocasião e a empresa resolver vender sua cota).

Cartão pré-pago, de crédito ou cash? Como gastar no exterior?

Em uma viagem de negócios, a empresa tem três opções: fornecer dinheiro vivo ao profissional, um cartão de débito pré-pago ou cash, o famoso dinheiro vivo. Em termos de economia, o dinheiro vivo é a melhor opção, já que as alíquotas são menores que o IOF das operações com cartões.

No entanto, andar somente com dinheiro por aí não é uma boa escolha. Assim, especialistas recomendam que “não se ponham todos os ovos em uma única cesta”. O ideal, portanto, é utilizar um pouco de cada, levando uma quantia de dinheiro vivo, carregando um cartão de débito com a moeda do país de destino e também levando um cartão de crédito.

Lembrando que a vantagem do cartão de débito sobre o de crédito é que, uma vez carregado, ele não sofre com as flutuações da moeda, ao contrário do cartão de crédito, que utilizará a taxa cambial do dia do fechamento. É importante saber também quais são as taxas que incidem sobre os cartões, além do IOF. Isso depende de cada instituição bancária, que podem ou aplicar taxas sobre cada carregamento e cada saque do cartão, por exemplo.

Concluindo….

Quando se fala em câmbio para empresas, a melhor dica para não se perder dinheiro é o planejamento com antecedência. Quando se analisa as melhores opções, economiza-se recursos e cada viagem profissional é otimizada, inclusive na hora de comprar a moeda do país de destino.